Nessa exposição, cada cor é uma palavra, cada traço, uma história de vida. As mãozinhas que seguram os lápis, o pincel são as mesmas que olham para o futuro.
O fundador do Museu de Artes MOA, Mokiti Okada, acreditava que os princípios de “Verdade, Bem e Belo” eram fundamentais para a construção de uma sociedade ideal. Com especial dedicação à promoção do “Belo”, ele impulsionou atividades artístico-culturais com o propósito de elevar o caráter humano. O Belo, segundo ele, não é apenas aquilo que os olhos veem, mas o que o coração sente. Inspirados por esse legado, celebramos a edição 2024 do Concurso de Desenhos Infantis do Museu de Belas Artes MOA – Atami, onde o Belo se manifesta no olhar corajoso de uma criança que sonha.
O Museu MOA de Belas Artes é mais do que um espaço de exposição. É um solo fértil onde sementes de criatividade são plantadas e cuidadas com o afeto das tradições orientais. Entre obras notáveis de arte japonesa e oriental, o museu abre espaço para o frescor das novas gerações. Com o objetivo de fomentar as expressões artísticas e incentivar a formação de novos talentos, o Museu promove exposições itinerantes e atividades educativas. O mundo de uma criança pode ser pequeno, mas sua imaginação é infinita — e o Museu MOA sabe disso.
Este ano, temos a alegria de apresentar as obras cuidadosamente selecionadas para a Exposição de Desenhos Infantis – Edição 2024. É uma galeria de sonhos, onde cada obra é uma janela para o mundo de quem ainda se permite ver com olhos de primeira vez. São cores que falam de segredos e formas que dançam na tela branca, revelando o que muitas vezes não conseguimos dizer com palavras.
Cada desenho é uma pequena revelação. Um sol quadrado, uma árvore azul, uma casa que voa. Não há regras para criação. Aqui, o “certo” e o “errado” se dissolvem, e o que fica é a essência do que é humano: a capacidade de criar.
Convidamos você a percorrer esta exposição com o coração aberto. Relembre a sua própria infância, as tardes em que o mundo era apenas uma folha de papel e uma caixinha de lápis de cor. Olhe cada obra como quem ouve uma canção nova pela primeira vez. Pois é disso que se trata: ver, ouvir e sentir o novo que nasce todos os dias em cada uma dessas crianças.
Bem-vindos ao universo do “Belo” em sua forma mais pura: o olhar criativo de uma criança.